A Zona da Urgência da Arquitetura Corporativa

EA Urgency ZoneApesar dos muitos benefícios da Arquitetura Corporativa, há poucas empresas no Brasil com áreas específicas para tratar do tema. O que se pode perceber é que, geralmente, estas empresas são grandes e complexas.

Pessoalmente, acredito que o conhecimento de Arquitetura Corporativa pode ser útil para empresas de qualquer tamanho, mas, criar uma área específica para gerir a Arquitetura Corporativa não é para qualquer empresa. Como então saber se a sua organização precisa realmente disso?

Klaus D. Niemann apresenta em seu livro “From Enterprise Architecture to IT Governance”, o conceito interessante de “Zona da Urgência da Arquitetura Corporativa”, sendo esta uma relação entre a complexidade e o dinamismo da organização.

A complexidade da organização engloba fatores como o tamanho, a estrutura e a distribuição geográfica da empresa.

O dinamismo inclui as mudanças de mercado, possíveis fusões futuras e mudanças na própria organização como, por exemplo, mudanças na estrutura, no segmento de negócio, nos produtos oferecidos, etc. Esta volatilidade precisa ser tratada pela TI, através da Arquitetura Corporativa como instrumento de análise e controle.

Se a sua organização é dinâmica e complexa, ela está na “Zona de Urgência”. Mas se a sua organização tiver alto grau de qualquer um destes parâmetros (dinamismo ou complexidade), a urgência já é bem provável.

A sua organização está na “Zona de Urgência” da Arquitetura Corporativa?

Gabriel Chequer

Gabriel Chequer

Gabriel Chequer é bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Viçosa e Mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Possui experiência na área de TI no Brasil e nos EUA em ambientes multiculturais. Tem experiência com Processos de Desenvolvimento de Software, Modelagem e Automação de Processos de Negócio, Governança de TI e Arquitetura Empresarial utilizando os modelos do MPS.Br, Cobit 4.1, ITIL v3 e TOGAF. 9.1. Trabalhou como Consultor para clientes como Petrobras, Furnas, Eletronuclear, CETIL, PMERJ e Sebrae/RJ.

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